sábado, 12 de junho de 2010

as entrelinhas dizem seu nome.


Não sei ao certo o começo desta historia, eu era sua vida e você apenas um conhecido que me trazia um sorriso, a mim era uma simples risada como qualquer outra provocada por qualquer um, mal eu sabia que não era somente isso. Queria me lembrar de quando sua companhia passou a ser especial, gostaria de ter dito o quanto você tocava o meu coração a partir daquele momento, não me recordo qual. Nunca fui boa com datas, com o tempo elas podem trazer alegria ou dor, prefiro as lembranças. A minha incapacidade de enfrentar o mundo me deixava frustrada eu era pequena demais para lutar contra olhares críticos e você parecia saber disso, era insistente me desejava através de seus olhos e sua alma, mal você sabia que o mesmo sentimento estava em mim, era incrível como meus olhos insistiam em olhar para algo platônico e inexiste. Meus olhos recusavam ah obedecer meu coração e minha alma. Olhos errantes que induzem ao pecado deveriam ter seguido as instruções da batida do coração. O tempo passa e eu ainda guardo você pra mim em segredo, e o que você sentia talvez tenha se transformado, não acabou eu sei, mais não queima como antes e me fere como brasa por que eu sei que não existe ninguém alem de mim a ser a culpada dessa sua transformação. Hoje flores são plantadas por mim em seu jardim você as cuida para estarem sempre vivas como um bom jardineiro, mas não a colhe. Ela estaria melhor em seu coração acredite alem de terra e água ela precisa de amor, do seu amor. Eu preciso. Deixa a mais perto de ti. Pistas são deixadas nas entrelinhas de cada palavra dita. O determinismo segue seu caminho e transforma o homem, você não é mais o mesmo de um ano atrás eu também não estou igual. Seus olhos não se voltam apenas pra mim, não hoje não agora, o mundo lá fora de chama e você o segue, nega ter mudado e eu afirmo que a cada dia estas diferente, mas existem juras de amor futuro ditas e afirmadas, prometidas com sinceridade que me fazem seguir caminho à frente, a descobrir não o fim, mas o começo de algo maior sem descrição, apenas único.
É a nossa historia descrita em simples palavras.

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