Talvez por medo de falar eu te perca, sempre me mantive despida para você, totalmente aberta e sem trapos a me esconder. Agora, logo agora, tapo todo e qualquer pedaço de pele que deixe transparecer o que devia ser lindo, o que devia ser nosso. Esperando, segurando toda e qualquer emoção, esperando um grito que rasgue seu peito e me despia.
(o meu corpo já não aguenta tantos cobertores, aqui dentro ainda é calor)
(o meu corpo já não aguenta tantos cobertores, aqui dentro ainda é calor)
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